
Quando Amar Demais é Sinal de Falta de Amor-próprio
Você já sentiu que ama mais do que é amada? Que se doa tanto nos relacionamentos a ponto de esquecer de si mesma? Talvez por trás desse padrão esteja uma carência emocional profundamente enraizada nos vínculos da sua infância.
A forma como fomos acolhidas, vistas e amadas por nossos cuidadores — mãe, pai, avós ou outras figuras importantes — molda profundamente a maneira como enxergamos o mundo e a nós mesmas. Esses primeiros vínculos não só organizam nossa estrutura emocional, como também influenciam nossa personalidade, nossa escolha de parceiros amorosos, a forma como lidamos com o estresse e como nos posicionamos em ambientes sociais e profissionais.
Pessoas que vivenciaram apoio, valorização e segurança emocional tendem a desenvolver uma autoestima sólida e uma visão de mundo mais positiva. Elas confiam em si mesmas e criam vínculos equilibrados. Já aquelas que cresceram em contextos conturbados, sem se sentirem amadas ou valorizadas, carregam um vazio interno difícil de preencher — e muitas vezes tentam fazê-lo através de relacionamentos disfuncionais, onde se doam em excesso e vivem para agradar o outro.
O problema é que o amor desequilibrado afasta. No início, o parceiro até se sente lisonjeado por tanta dedicação, mas com o tempo, o excesso de entrega pode gerar desinteresse e desvalorização. Relacionamentos saudáveis não se sustentam em um modelo onde um dá tudo e o outro apenas recebe. O amor verdadeiro se nutre da reciprocidade, da troca, da alternância dos papéis de quem cuida e quem é cuidado.
Além disso, esse vazio interno pode levar a outras formas de compensação: compras impulsivas, compulsões alimentares, necessidade constante de validação externa. Tudo isso são tentativas de se sentir importante, vista, amada.
Mas existe um caminho para a cura. E ele começa com o autoconhecimento, com o exercício da autoaceitaçao e com a construção, muitas vezes gradual, de uma autoestima verdadeira. Compreender que aquilo que tanto buscamos no outro — cuidado, amor, atenção — precisa ser cultivado primeiro em nós mesmas.
Nem sempre conseguimos dar esse passo sozinhas. E está tudo bem. O apoio de um profissional, como uma psicoterapeuta especializada em processos femininos, pode ser o grande diferencial nessa jornada de reconexão com sua essência.
Lembre-se: você merece viver relacionamentos que nutrem, não que esgotam.
Comece a se olhar com mais gentileza. O amor-próprio é o solo fértil de onde brota a vida plena que você tanto deseja viver.
Quer aprofundar sua jornada de cura emocional e autoconhecimento feminino?
Venha para a Comunidade Consciência Feminina e descubra como é possível viver relacionamentos saudáveis a partir do amor que nasce dentro de você.

Psicóloga Transpessoal: Atendimentos terapêuticos e cursos online, Guardiã do Sagrado Feminino e Escritora
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