O amor é o grande curador do agora!
Entendo a preocupação com a questão da saúde mundial que estamos atravessando, claro que devemos nos cuidar, mas fiquem atentos ao sensacionalismo.
Vocês são pessoas conscientes e já possuem uma visão mais ampliada da vida.
Nunca ouvi tanta gente falar em “vamos pensar no próximo” ou ” vamos evitar o sofrimento do próximo”
Bate papo na rua, entre desconhecidos, amigos, familiares, redes sociais, telejornais, entre outros, este assunto hoje é o que está em alta.
Um mundo que tem como características, a competição, a concorrência, a correria, o não olhar para o outro e sim para o próprio umbigo.
Recebe mais um convite para olhar para seu próximo, como olhar para seu irmão “de sangue”.
Um olhar de amor, respeito e o desejo de um mundo melhor e mais justo para todos.
Este convite chega de uma forma violenta pois já tentaram chamar a atenção da humanidade de muitas formas.
As águas chorando, o fogo queimando, os animais e a natureza implorando atenção e respeito.
E agora um vírus invadindo corpos que se não buscarem a imunidade através de um autocuidado físico, emocional e espiritual e um olhar para o outro com compaixão e respeito, não terão como não serem invadidos, independente de idade, etnia etc…
Ouçam o alerta mais uma vez, é fato que a união faz a força, é fato que não temos mais tempo de não valorizarmos o todo.
É tempo de abraçarmos a humanidade e de ter gratidão pela vida e a oportunidade de estarmos aqui nesta existência e aprendermos de uma vez por todas emanar e receber o amor que cura.
Dica de Filme: Abençoa-me, Ultima – A curandeira
Baseado no famoso romance de Rudolfo Anaya, Abençoa-me, Ultima – A curandeira é uma história sobre um jovem garoto criado no Novo México, e uma curandeira, durante a Segunda Guerra Mundial.
Em um certo momento, a curandeira chamada pelo nome de Ultima vai morar com a família do menino. Após essa mudança, uma série de eventos misteriosos começam a acontecer na vida de Antonio, para que ele enfrente o próprio destino e aprenda a lidar com os poderes místicos e espirituais de Ultima.
Ultima ensina e guia Antonio a lidar com o bem, o mal e os problemas que cercam a sua aldeia.
A magia que existe dentro de Ultima é uma lição de vida. Apesar de Antonio ser um dos personagens principais, o filme lida com questões do sagrado feminino e o poder espiritual de cada mulher.
A sabedoria interna e o processo de autoconhecimento melhoram a percepção da intuição e a conexão com a natureza, a espiritualidade e a sexualidade sagrada.
O despertar para o mundo real permite que você se livre dos padrões estabelecidos pela sociedade e das crenças que te impedem de enxergar a verdade.
Relação do filme com o sagrado feminino
O estudo sobre o tema surgiu com as mulheres chamadas de bruxas, pois levavam a cura as pessoas com a natureza, através dos chás, banhos de ervas, entre outros.
Sofreram muitas perseguições no passado, mas na verdade, buscaram ao longo de suas vidas se conectar com o sagrado feminino e com suas deusas interiores.
Elas admiravam e valorizavam o campo das energias que conectavam pessoas entre si e nas situações que viviam, tinham total conexão com a própria mente e o corpo e eram extremamente resilientes para lidar com os problemas da vida.
Ultima carrega dentro de si o poder para curar o mal e usa a natureza a seu favor. Ela mostra que dentro de nós há uma força interna que precisa ser despertada, fazendo com que o caminho para o autoconhecimento seja libertador.
Este filme resgata esta cultura da curandeira que nós mulheres temos dentro de nós, que trazemos dos nossos antepassados.
Ouça sua intuição, para evitar a aproximação do Barba azul
Na obra, Mulheres que correm com os lobos: Mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem, Clarissa Pinkola Estés, nos traz o conto do “Barba Azul”, que representa um predador.
Na verdade, este predador faz parte da psique feminina e da masculina, mas hoje vamos nos ater no aspecto do feminino, por ser mais visível na nossa sociedade e por ser eu uma facilitadora de encontro de mulheres online. E ser este meu foco de trabalho.
O arquétipo do predador impede a conexão com a intuição, a percepção apurada da audição e visão, a criatividade, os processos naturais do feminino. Pois ele é muito sedutor e manipulador.
A mocinha neste conto, representa a ingênua, que não quer ouvir sua intuição, para fazer o que quer ver, muitas vezes para preencher o que falta nela mesma.
Onde este predador, pode chegar por exemplo na forma de um relacionamento amoroso falido ou abusivo, onde a sedução acontece pelo fato da mulher buscar nesta relação, status, uma vida mais cômoda, ou ainda pelo medo da solidão, entre outros.
Motivos estes que a torna frágil e aprisionada dentro de si mesma.
Apesar do medo e de toda esta fragilidade, é preciso encará-lo para se ver livre dele.
Esta reflexão traz a mulher a possibilidade da consciência sobre a necessidade da busca de seu poder pessoal.
O fortalecimento deste poder, dará a mulher a ajuda de que necessita para proteger-se deste predador.
A medida que o poder pessoal é fortalecido, apresenta-se a compreensão de que a escolha feita, era o melhor que se podia fazer naquele momento. E que culpar o outro, só te tira a força interior e liberdade de ir e vir.
Afinal, onde há vítima, há o algoz, um não existe sem o outro.
A permissão que você dá a quem te fere, magoa, possibilita que esta relação aconteça.
E como é possível mudar esta situação?
Buscando o autoconhecimento. O auto perdão que lhe ajudará a ficar ainda mais forte para não mais sintonizar este padrão que você atraiu para sua vida, e assim a possibilidade de um próximo relacionamento num formato saudável.